Eu podia ter saído mais cedo. E ela também. Preferimos ficar. E assim foi. Sem combinações ou antecipações, ser por ser. É fácil te falar e ouvir. A noite passou e conforme estrávamos um no outro, perdíamos o caminho de volta. Não há volta. Há o próximo passo. Na mesma direção ou não. Por outro lado, éramos dois conversando em meio a multidão. E só isso.
quarta-feira, dezembro 28, 2011
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Sobre um desses dias no ônibus
Bom mesmo é quando isso mexe com a gente. Eram preconceitos até agora a pouco. Tem uma arte oculta nisso tudo. Como se fosse uma música que conduz a conversa e o raciocínio. Tem um treino, um jogo de equipe também. O pensamento começa de um lado e acaba no outro, já alterado. Próxima fase. Sem vergonha de arriscar. É tanta certeza que nem dá pra desconfiar do improvável. Assim se deixa o ambiente.
O cara da poltrona de trás deve estar de saco cheio das nossas divagações e a menina do lado comenta que algum bicho me mordeu. E foi. É o processo.
terça-feira, novembro 22, 2011
Sobre suas orelhas redondas
Foi o relance e uma decisão, você parou pra me encontrar. No abraço já dá pra sentir quando tem algo além do abraço. No teu sorriso eu encontro as respostas pras perguntas que ainda não fiz. Todos os sinais nos remetem a anos atrás e posso ver nós dois abraçados esperando o táxi no final da festa. Você vestida de Minnie, usando o meu casaco e eu batendo queixo. Foi aquela, única e nossa noite.
quinta-feira, outubro 27, 2011
domingo, setembro 11, 2011
sexta-feira, agosto 19, 2011
Sobre a volta
Pega leve que me sinto cheio de tanta coisa que posso explodir a qualquer momento. Vamos devagar, nesse ritmo o sabor dura mais. Aos poucos vou descendo desse estado para o cotidiano.
terça-feira, julho 12, 2011
Sobre segurar as pontas
Essa dúvida é motor. Ela vai estar sempre aqui. O jeito, o lado, a melhor maneira. Nada é certo. Nem tem manual ou prova real. É uma correnteza e nem perca seu tempo querendo ir contra. O fluxo te leva e as coisas passam. Esse processo não estanca.
"O torniquete deve ser afrouxado no mínimo de quinze em quinze minutos"
- Baden-Powell
A instrução é clara. Você não pode viver assim. É questão de tempo. E o tempo, é inabalável.
segunda-feira, julho 04, 2011
quarta-feira, junho 29, 2011
Sobre o efeito colateral
Hoje, e talvez só hoje, eu percebi o primeiro tumor dessa corrida insana que estou me impondo há mais de um ano. Desordem. As coisas fora do lugar me contaminam e finjo não ligar. Me dói a pilha de roupa mas apago a luz para deixar de ver e conseguir dormir. Nada a ver comigo.
sexta-feira, junho 24, 2011
domingo, junho 19, 2011
sexta-feira, junho 17, 2011
terça-feira, junho 14, 2011
segunda-feira, junho 13, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
Sobre o vazio
...é como uma doença que me deixa mudo. Quero correr mas essa febre me prende na cama. Estou farto desse vazio.
terça-feira, abril 26, 2011
Sobre as mil e uma noites
...que eu venho me transformando em peças de um enigma aqui, não são quase nada perto dos nove mil dias da minha existência. Que seja esse um fragmento meu para a eternidade. Mesmo que ninguém se importe com isso.
sexta-feira, abril 08, 2011
Sobre a volta
...e volta aquela verve pulsante que impulsiona minha mão a rabiscar meus textos em letras desenhadas. Volto a mim pelo ambiente.
quarta-feira, março 30, 2011
segunda-feira, março 21, 2011
domingo, março 20, 2011
sábado, março 19, 2011
quinta-feira, março 17, 2011
segunda-feira, março 14, 2011
quarta-feira, março 09, 2011
Sobre agosto do ano passado
É assim desde agosto do ano passado. Saio disso com a consciência tranquila, com boas lembranças e um aperto no peito que vou chamar de apego. Que seja em mim um retrato de um profundo mergulho.
terça-feira, fevereiro 15, 2011
Sobre nossa aurora boreal
E então éramos dois dançando sob as pétalas amarelas que desciam do teto. Tão nosso e tão lindo. Foi como uma imersão em um sonho impossível, desses que a gente sonha imaginando que nunca será. Rompemos a barreira do real. Éramos dois girando em um redemoinho amarelo. Na saída da sala me senti descendo o degrau da sanidade, foi como retornar daquela viagem em um passo. Seria perfeito, não fosse minha barba te espetando.
domingo, fevereiro 13, 2011
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Quando toca...
deixa claro que as mãos
são feitas da mesma massa
que sua garganta.
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