sexta-feira, outubro 14, 2016

Sobre as escolhas


A escolha é a menor parcela divisível do amor. Consiste nisso a irracionalidade do amor cego, pois quando alguém está apaixonado, deixa de considerar a importância das demais opções por só ter olhos a(o) amada(o). Por outro lado, a não-escolha é a menor parcela da indiferença, que é o contrário do amor (e não o ódio, como o senso comum prega). Invariavelmente, uma escolha gera consequências. Ninguém se livra disso e nem das interpretações diferentes de cada pessoa, de cada um dos lados da escolha.